Na semana passada, juntámo-nos à AFASI e à ODALISQUE MAGAZINE para uma sessão fotográfica! O novo single SARAJEVSKO acaba de ser lançado e o novo álbum chega em setembro! Nós tiramos um tempo para fazer algumas perguntas enquanto estávamos lá;
Comecei a trabalhar com o David Landolf no ano passado e escrevemos uma série de canções. Tanto para outros artistas como para mim. Todo o tipo de coisas, lo fi-stuff com muita melodia, canções rnb, etc. Mas acabámos por começar a fazer experiências com vozes mais graves, sons inspirados em Houston misturados com batidas mais fortes. Até fizemos uma demo com a minha amostra de voz portuguesa de Segertåget com Maskinen. O David tocou-me alguma música dos Phonk. Gostei muito da vibe, já que sou fã de Houston, southern rap, chopped & Screwed há muitos anos. Começámos a fazer a canção SARAJEVSKO.
E lá estava ela, a primeira música de Phonk sueca a sério, pelo menos que eu saiba. O estilo fez-me lembrar a canção Glider de mim e do Filthy (Afasi & Filthy). Depois de termos feito mais algumas canções para o meu próximo álbum, mudei o meu nome artístico de Herbert Munkhammar para AFASI. E foi também nessa altura que trouxemos o Mats Norman para abençoar o projeto com as suas excelentes capacidades de produtor. Ele também co-produziu o SARAJEVSKO.
Já fiz muitos tipos diferentes de música ao longo dos anos, desde HipHop do Sul com Afasi & Filthy, Rnb com Ansiktet e festival mayhem com Maskinen. Desta vez é orientado para o clube, uptempo e drum n bass misturado com Phonk e rave. Rap brincalhão e arrogante e ganchos de canções épicas. O Reino Unido encontra-se com Memphis. Este álbum é para a noite. No teu carro ou na discoteca.
Era uma canção chamada En Mobbad Och En Smutsig com Organism 12 e DJ Large. Gravámo-la na casa dos pais do Large, nos arredores de Uppsala. Eu tinha 15 anos e mal conseguia acompanhar o ritmo do rap, mas o Mats Nileskär tocou-a no P3 Soul poucas semanas depois de a termos gravado. Foi surrealista ouvir a sua voz lendária a mencionar o meu nome. Claro que a gravei no meu leitor de cassetes e toquei-a em voz alta na minha sala de aula no dia seguinte. Muito bom.
Desde criança que sempre gostei de roupa bonita. Sempre fez parte da minha identidade. Mas quando olho para trás e vejo o meu aspeto em diferentes fases da minha vida, rio-me sempre. Por exemplo, quando tinha o cabelo comprido. Porquê? No ponto em que estou agora, estou um pouco farto dos looks preppy e tenho tendência para optar por coisas que se destacam mais. Casacos de corrida coloridos, calças de cabedal grandes, etc.
Vou lançar um novo single no final de maio. Uma música de discoteca! O álbum está pronto e será lançado em setembro, por isso acho que vou escrever mais algumas músicas, porque não, tocar ao vivo e fazer promoções até lá. E tentar fazer com que as pessoas dancem mais ao som de Swedish Phonk, claro!